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E você, já ouviu falar sobre os benefícios de integração da inteligência artificial ao seu negócio ?
Portal de tecnologia – G1 (www.globo.com)
- Plataformas digitais recusam convite para debate sobre moderação promovido pela AGUon 22/01/2025 at 18:08
Ministro explicou que redes sociais têm até o fim desta semana para enviar declarações. Audiência ocorre após Meta anunciar novas políticas de moderação de conteúdo, medida que incomodou o governo. O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou nesta quarta-feira (22) que representantes das plataformas digitais que atuam no Brasil informaram que não vão participar da audiência pública promovida pelo órgão para debater as novas políticas de moderação de conteúdos. A audiência contaria com a presença de 45 pessoas, entre representantes das plataformas digitais, especialistas, agências de checagem de fatos e organizações da sociedade civil. Mark Zuckerberg, CEO da Meta Drew Angerer / AFP Ainda estiveram presentes o advogado-geral da União, Jorge Messias, e a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. Entretanto, de acordo com o ministro da AGU, nenhuma das plataformas convidadas confirmou que iria participar da discussão. "Quero dizer que as plataformas foram convidadas a participar, e preferiram não participar desta audiência pública. É uma opção, nós respeitamos", afirmou Messias. Foram convidados representantes das seguintes plataformas: Alphabet (Google e Youtube) Discord Kwai LinkedIn Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp) TikTok X Meta confirma mudança na política de conduta de ódio no Brasil Novas políticas de moderação A reunião acontece após a Meta anunciar mudança nas regras de moderação dos conteúdos nas redes sociais que administra. A nova medida da empresa dona o Instagram, Facebook e WhatsApp segue o que já é adotado pelo X, deixando a cargo dos usuários a função de checagem de informação através de "notas de comunidade". Na fala inicial durante o evento, a ministra Macaé Evaristo ponderou que é preciso criar um sistema de proteção digital, principalmente, para preservação da infância e obediência do estatuto da criança e do adolescente. "Nos preocupa sobremaneira a expansão do racismo, da misoginia, dos preconceitos das maneiras mais diversas que podemos encontrar na sociedade e a gente quer, de fato, que a gente possa avançar na construção de ambientes digitais seguros, protegidos, mas fundamentalmente que respeitem os direitos humanos", afirmou a ministra. A diretora do Netlab, Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marie Santini, demonstrou preocupação com a mudança de políticas anunciada pela Meta, que, segundo ela, "decidiu quais vozes serão amplificadas e silenciadas". "As decisões de desmantelar programas de checagem de fatos e relaxar os padrões de moderação, desinformação, discurso de ódio. Isso é um ponto de infecção que ameaça a integridade informacional e a liberdade de expressão no Brasil", afirmou Santini.
- Samsung apresenta Galaxy S25, rival do iPhone; veja preçoson 22/01/2025 at 17:59
Nova linha da fabricante sul-coreana foi lançada nesta quarta-feira (22), nos EUA; foram apresentados três aparelhos: S25, S25 Plus e S25 Utra. Samsung Galaxy S25 Ultra, S25+ e S25 Divulgação/Samsung A Samsung lançou três novos celulares: Galaxy S25, Galaxy S25+ e Galaxy S25 Ultra, nesta quarta-feira (22), em evento na Califórnia, nos EUA. Eles utilizam funcionalidades de inteligência artificial (IA) e seu preço oficial vai até R$ 11.999. A linha da fabricante sul-coreana é concorrente direta do iPhone 16, lançado em setembro de 2024. Os smartphones serão lançados no Brasil em 17 de fevereiro, entrando em fase de pré-venda nesta quarta (22). Os preços oficiais são de R$ 6.999 para o Galaxy S25, R$ 8.499 para o Galaxy S25+ e R$ 11.999 para o Galaxy S25 Ultra, segundo a fabricante. A Samsung diz que a IA presente nos aparelhos consegue interpretar textos, fala, imagens e vídeos para criar "interações que parecem naturais". Funcionalidades presentes no S24 foram atualizadas, como a "Circular para Buscar", que consegue identificar números de telefone, e-mails e links da web na tela. Desse modo, diz a Samsung, a IA consegue entender melhor a linguagem usada pelo consumidor e facilitar a utilização. Um exemplo citado pela Samsung foi a de permitir buscar imagens na galeria de fotos fazendo apenas uma pergunta ou até mesmo ajustar o tamanho do texto na tela. Entre as novidades estão interações com o smartphone que a fabricante define como "hiperpersonalizadas". Os recursos incluem a transcrição automática de chamadas telefônicas e resumo do que foi falado, um assistente de escrita para formatar textos e até uma ferramenta para criar desenhos de forma automática. Os recursos de inteligência artificial estão integrados ao sistema operacional Android e à interface OneUI 7. Segundo a fabricante, todos os itens de personalização de IA nos novos aparelhos da linha Galaxy S25 contam com recursos de privacidade avançada, que é mantida no próprio celular, sem enviar dados para a Samsung. A parte de segurança inclui ainda reforço nas restrições às configurações dos celulares, além de melhorias nas funcionalidades de proteção contra roubo do aparelho. O Gemini, IA do Google, também está integrado aos Galaxy S25. O botão lateral dos celulares ativa o Gemini e "realiza interações integradas entre os apps da Samsung e do Google". Um exemplo citado foi buscar o cronograma da temporada de jogos de um time e adicionar automaticamente ao calendário do S25. Essa proposta de integração entre IA e informações do smartphone adotada pela Samsung é parecida com o que a Apple oferece com o Apple Intelligence, lançado com os iPhones 16 no ano passado. Os iPhones 16 têm o ChatGPT, da OpenAI, integrados ao sistema operacional. Desse modo, é possível pedir à assistente de voz Siri interagir com o ChatGPT, incluindo fotos e textos. Os usuários também podem pedir ao ChatGPT para criar textos em qualquer aplicativo compatível com o novo recurso "Writing Tools" ("Ferramentas de Escrita") e podem aproveitar os recursos de geração de imagens do chatbot. Os recursos da Apple Intelligence, porém, estáo disponíveis apenas em inglês. A fabricante promete lançar as funcionalidades em português ainda em 2025. Veja mais: O fim da 'salada de cabos' As inovações que marcaram a CES 2025
- Quem é Ross Ulbricht, criador do Silk Road que teve perdão concedido por Trumpon 22/01/2025 at 16:02
Trump disse que ligou para a mãe de Ulbricht para informá-la de que havia concedido perdão total ao filho dela. Ulbricht foi condenado em 2015 Reuters O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um perdão total e incondicional para Ross Ulbricht, que operava o Silk Road, um mercado da dark web onde drogas ilegais eram vendidas. Ulbricht foi condenado à prisão perpétua em 2015 em Nova York por lavagem de dinheiro e venda de narcóticos. Trump postou na plataforma Truth Social que ligou para a mãe de Ulbricht para informá-la de que havia concedido perdão ao filho dela. O Silk Road — que pode ser traduzido para português como "Rota da Seda" — foi fechado em 2013 depois que a polícia prendeu Ulbricht. A investigação mostrou que a plataforma vendia drogas ilegais usando bitcoin como moeda, além de oferecer equipamentos para hackear sistemas e passaportes roubados. "A escória que trabalhou para condená-lo reunia alguns dos mesmos lunáticos que estavam envolvidos na moderna armamentização do governo contra mim", disse Trump em sua postagem online na terça-feira (21). "Ele recebeu duas sentenças de prisão perpétua, de mais 40 anos. Ridículo!", complementou Trump. Leia também: Usuários reclamam por seguir automaticamente perfil de Trump como presidente; Meta responde Por fim de 'censura', Trump ordena que governo não poderá pressionar redes sociais para derrubar conteúdos que não aprove Quem é Ross Ulbricht Ulbricht foi considerado culpado de acusações que incluem conspiração para cometer tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e invasão de computadores. Durante o julgamento, os promotores disseram que o site de Ulbricht, hospedado na chamada dark web, vendeu mais de US$ 200 milhões (R$ 1,2 bi, na cotação atual) em drogas de forma anônima. Ele comandava a Silk Road sob o pseudônimo Dread Pirate Roberts, uma referência a um personagem do filme Uma Princesa Prometida, de 1987. Os promotores disseram que ele também encomendou seis assassinatos, incluindo uma tentativa de matar um ex-funcionário do Silk Road — embora os investigadores tenham ponderado que não havia evidências de que esses crimes foram realmente consumados. O Silk Road recebeu esse nome inspirado nas rotas comerciais históricas que abrangem a Europa, a Ásia e partes da África. O site alcançou notoriedade por meio de reportagens na mídia e conversas online. Mas os usuários só podiam acessar o site pelo Tor, um sistema que permite que as pessoas usem a web sem revelar quem são ou em que país se encontram. Documentos judiciais do FBI apontam que o site tinha pouco menos de um milhão de usuários registrados, mas os investigadores admitiram que não sabiam quantos estavam ativos. Ao condenar Ulbricht, que tem dois diplomas universitários, a juíza distrital Katherine Forrest disse que ele "não era melhor do que qualquer outro traficante de drogas". Ela disse que o site havia sido um "trabalho de vida cuidadosamente planejado" de Ulbricht. A juíza observou que a longa sentença também servia como uma mensagem a possíveis imitadores, para eles entenderem que uma ação dessas levaria a "consequências muito sérias". "Eu queria capacitar as pessoas a fazer escolhas em suas vidas e ter privacidade e anonimato", declarou Ulbricht quando a sentença foi anunciada em maio de 2015. Ulbricht expressou remorso e implorou para não receber uma sentença de prisão perpétua. "Sei que você deve retirar minha liberdade durante meus anos de meia-idade", ele escreveu, "mas, por favor, me deixe a minha velhice". Antes que a sentença fosse anunciada, Ulbricht disse à juíza que ele não se considerava uma pessoa gananciosa. "Eu essencialmente arruinei minha vida e parti os corações de todos os membros da minha família e de meus amigos mais próximos", ele disse. "Não sou uma pessoa sociopata egocêntrica que estava tentando expressar alguma maldade interior. Eu amo a liberdade. Foi devastador perdê-la.'' Trump deu a entender anteriormente que planejava alterar a sentença de Ulbricht durante um discurso no ano passado, realizado durante a Convenção Nacional Libertária. O Partido Libertário defendia a libertação de Ulbricht e acreditava que esse caso exemplificava os exageros do governo. O congressista republicano Thomas Massie, um aliado de Trump, aplaudiu a decisão do presidente. "Obrigado por manter sua palavra para mim e para os outros que têm defendido a liberdade de Ross", comemorou o representante de Kentucky. Pessoas seguram cartazes com os dizeres "Libertem Ross" enquanto o então candidato Donald Trump chega para discursar na Convenção Nacional Libertária em Washington, no dia 25 de maio de 2024 Getty Images O que era o Silk Road? Como mencionado anteriormente, o site alcançou notoriedade por meio de reportagens na mídia e conversas na internet — mas os usuários só podiam acessar o site por meio do sistema Tor. O Tor, por sua vez, foi criado pelo governo dos EUA para fornecer anonimato na internet, mas agora é frequentemente usado para mascarar transações ilegais. Drogas ilegais, como heroína, cocaína e LSD, podiam ser compradas no Silk Road. O pagamento era feito com a moeda virtual bitcoin, que também é difícil de rastrear. A plataforma da dark web também oferecia outros produtos, como equipamentos para hackear sistemas e passaportes roubados. Os promotores que participaram do caso disseram que seis pessoas que morreram de overdose compraram drogas pelo site — e que tais acordos não rastreáveis renderam a Ulbricht pelo menos US$ 18 milhões (R$ 108 milhões). Nos meses que antecederam a prisão de Ulbricht em uma biblioteca pública na cidade de São Francisco, em 2013, investigadores empreenderam um processo meticuloso para juntar os rastros digitais dele. A busca começou com o trabalho do "Agente-1", que navegou por páginas na internet que datavam de janeiro de 2011. Ele encontrou uma postagem intitulada "Mercado anônimo online?", na qual um usuário apelidado de Altoid começou a divulgar o Silk Road. Registros descobriram que o blog havia sido criado por um usuário anônimo que havia escondido sua localização. Mas o usuário Altoid também deu as caras em um site de discussão sobre moeda virtual, chamado bitcointalk.org. Meses depois, em outubro, Altoid apareceu novamente — mas cometeu um deslize. Em uma publicação em que buscava um especialista em Tecnologia da Informação (TI) com conhecimento sobre bitcoin, ele pediu que as pessoas o contatassem pelo e-mail rossulbricht@gmail.com. Veja também: Gesto de Musk gera polêmica durante fala do bilionário em evento da posse de Trump Mark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar sistema de checagem de fatos
- Usuários reclamam por seguir automaticamente perfil de Trump como presidente; Meta respondeon 22/01/2025 at 15:34
Contas @potus e @vp são dedicadas ao presidente e ao vice que ocupam atualmente o cargo e passaram para as mãos dos republicanos após a posse de Trump. Dona do Facebook e Instagram diz que os perfis são gerenciados pela Casa Branca. Usuários do Instagram e do Facebook, redes sociais da Meta, estão reclamando que, desde a posse de Donald Trump e J.D. Vance nos Estados Unidos, passaram a seguir automaticamente os perfis oficiais dos novos presidente e vice (@potus e @vp). Outros disseram que estão dando 'unfollow' nos perfis e, um tempo depois, aparecem novamente como seguidores. A cantora Demi Lovato disse que isso aconteceu com ela no caso da conta @vp, de J.D. Vance. “Deixei de seguir esse cara duas vezes hoje”, afirmou a artista em seus stories no Instagram. “Que negócio sombrio, Meta”, acrescentou, usando um palavrão. Demi Lovato reclama por estar seguindo automaticamente o vice-presidente J.D. Vance no Instagram Reprodução ➡️Perfil oficial do presidente dos EUA nas redes troca Biden por Trump Meta afirma que Casa Branca gerencia perfis A Meta negou, na tarde desta quarta-feira (22), que usuários tenham sido obrigados a seguir automaticamente os perfis e disse que as contas são gerenciadas pela Casa Branca. Quando há a transição entre presidentes, o conteúdo nela é alterado, segundo a empresa. Ou seja: quem seguia os perfis @potus e @vp quando eles pertenciam a Joe Biden e Kamala Harris se mantém como seguidor, num primeiro momento, de Trump e Vance. A empresa também alegou que, enquanto a transição acontece, "pode demorar um tempo até que os pedidos para seguir ou deixar de seguir sejam efetivados". "As pessoas não foram obrigadas a seguir automaticamente nenhuma das contas oficiais do Facebook ou Instagram do Presidente, Vice-Presidente ou Primeira-dama. Essas contas são gerenciadas pela Casa Branca, então, com uma nova administração, o conteúdo dessas Páginas muda", afirmou Andy Stone, porta-voz da Meta, em uma publicação no Threads. "Esse é o mesmo procedimento que seguimos durante a última transição presidencial. Pode levar algum tempo para que as solicitações de seguir e deixar de seguir sejam processadas, pois essas contas mudam de mãos", acrescentou. Usuários relatam experiências diferentes A troca do perfil @potus, de Joe Biden para Donald Trump, aconteceu ainda na segunda-feira (20), em meio à posse do republicano. Ao mesmo tempo, a conta @vp, que estava sendo usada pela então vice-presidente Kamala Harris, foi repassada para J.D. Vance. O g1 capturou uma imagem do @potus, já com Donald Trump, às 14h21 do dia 20 de janeiro. Naquele momento, a conta aparecia com apenas 8.735 seguidores, número que foi crescendo ao longo do dia, mostrando que a migração de seguidores não foi imediata. Perfil oficial de Trump como presidente, @potus, tinha pouco mais de 8.000 seguidores às 14h21 do dia 20/01 Reprodução Além disso, o g1 constatou que nem todos os usuários que seguiam o @potus sob Biden se tornaram seguidores desse perfil após a posse de Trump. Dois usuários relataram que, em vez disso, passaram a seguir automaticamente os perfis @potus46archive e @vp46archive, que registram todas as postagens de Biden e Kamala Harris quando os democratas estavam na Casa Branca. O g1 questionou a Meta sobre essas questões e aguarda resposta. Veja algumas reações nas redes sociais: Initial plugin text “Só um aviso: a Meta seguiu automaticamente o novo perfil @potus de Trump no Facebook para mim. Eu não fiz isso sozinho." Initial plugin text Initial plugin text "A Meta fez as nossas contas seguirem automaticamente o Trump." Initial plugin text Presidentes de Big Techs compareceram à posse de Trump
- Celular emite radiação? É seguro deixá-lo ao lado da cama? Entenda se há riscoson 22/01/2025 at 08:02
Muitas pessoas têm o hábito de dormir com o smartphone na cama, ao lado ou até mesmo nas mãos. Talvez esse seja o seu caso também. Mas será que esse comportamento é bom para a saúde? celular cama Pexels Dormir com o celular na cama, ao lado dela, ou até mesmo com ele nas mãos, é um hábito comum de muita gente. Pode ser até o seu. Mas será que isso faz bem para a saúde? Além de interferir na qualidade do sono (o ideal é tentar desconectar por uma hora ou mais antes de ir para a cama), será que o celular irradia algo que possa fazer mal? É bom a gente mantê-lo afastado da cabeça ao dormir? A resposta é simples: não, pelo contrário, estudos recentes e robustos mostram que os celulares NÃO têm energia suficiente para causar danos graves à sua saúde. Em outras palavras, isso quer dizer que a radiação emitida pelos smartphones que usamos não tem força para causar danos no nível do DNA, o que seria necessário para provocar problemas de saúde, como o desenvolvimento de um câncer, por exemplo. "Podemos afirmar com segurança que não há evidências de que a radiação dos celulares esteja associada ao desenvolvimento de tumores", afirma Thiago Celestino Chulam, líder do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce do A.C.Camargo Cancer Center. Abaixo, entenda melhor por que isso acontece. Radiofrequência baixa De fato, o celular que você está segurando enquanto lê essa matéria emite uma certa radiação. Mas tudo bem. Esse tipo de radiação é chamada de radiação de radiofrequência e faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético. Para entender melhor🌈⃤ RELEMBRE: A energia é transferida em ondas. O espectro eletromagnético inclui desde as ondas de rádio dos telefones e micro-ondas, que usamos no dia a dia, até a luz visível, aquela que enxergamos com nossos olhos. 🌊 Como a energia eletromagnética viaja em forma de ondas, esse espectro é muito amplo: começa com ondas de rádio, que são bem longas, e vai até os raios gama, que são curtos. E celulares de gerações anteriores como 2G, 3G e 4G funcionam em frequências entre 0,7 e 2,7 GHz (gigahertz são unidades que indicam quantas vezes uma onda se repete por segundo). Já a nova tecnologia 5G pode usar frequências mais altas, de até 80 GHz. O espectro de luz visível é uma porção pequena do espectro eletromagnético Wikimedia/Domínio Público Mesmo assim, a questão toda é apesar desses números maiores, todas essas frequências estão na faixa chamada de não ionizante: ☢️"Ionizante" se refere à capacidade de uma radiação remover elétrons de átomos, o que pode danificar células. ✅E radiações não ionizantes, como as dos celulares, NÃO têm essa capacidade. Na prática, isso quer dizer que esse tipo de energia é baixa demais para quebrar o DNA ou causar danos significativos às células do nosso corpo. Ou seja, a energia emitida por esses aparelhos é tão baixa que NÃO representa um risco nesse sentido. Questionamentos acerca dos possíveis efeitos prejudiciais de dispositivos como celulares são motivados pelas notícias de casos de câncer próximos a grandes antenas emissoras de radiofrequência. No entanto, estudos científicos não identificaram aumento significativo no risco de câncer associado à exposição à radiação emitida por aparelhos portáteis. A questão é tão bem investigada pela ciência que, no ano passado, pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês) apresentaram resultados que mostram que o uso de celular, mesmo entre as pessoas que passam mais tempo ao telefone, não aumenta o risco do desenvolvimento tumores cerebrais. O estudo, que acompanhou mais de 250 mil pessoas por vários anos, não encontrou diferença alguma no surgimento de tumores cerebrais entre aqueles que usaram o celular com mais frequência e os que usaram menos. Por outro lado, radiações como vindas de raios-X, radônio e outros aparelhos fazem parte do grupo de radiação ionizante. E essas sim têm alta frequência e energia suficiente para alterar o DNA e aumentar o risco de câncer. "É prudente observar o que diz o princípio da precaução quanto à exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos, cuja premissa é a adoção de medidas de controle de riscos, mesmo que as evidências científicas não sejam completas ou conclusivas", acrescenta Paredes de Souza. Moderação e precauções no uso Agora, tendo tudo isso em mente, é importante lembrar que, embora o uso do celular na cama não esteja ligado ao risco de câncer, ele pode afetar outros aspectos da saúde. Ele pode, por exemplo, influenciar a qualidade do sono, causar problemas comportamentais ou até contribuir para transtornos de ansiedade e questões psíquicas. Por isso, a moderação sempre é o caminho mais saudável. "Se conseguimos controlar a exposição ao celular, isso é sempre vantajoso", acrescenta Chulam. Abaixo, veja outras 10 dicas para melhorar sua noite de sono Tenha regularidade: vá dormir e acorde no mesmo horário todos os dias, incluindo fins de semana. É importante que o seu corpo tenha um horário regular de sono. Relaxe antes de dormir: ouça uma música, leia um livro, tome um banho morno, medite. Durma pelo menos sete horas se você for adulto: o National Sleep Foundation recomenda que adultos entre 18 e 65 anos durmam entre sete e nove horas por noite. Mantenha o quarto silencioso: o ideal é evitar distrações barulhentas. Bloqueie a luz: sabemos que a exposição excessiva à luz pode prejudicar o sono. Evitar luz forte ajuda na produção da melatonina, o hormônio da escuridão que prepara o nosso corpo para dormir. Evite comidas pesadas e gordurosas antes de dormir: o ideal é se alimentar algumas horas antes de ir para a cama. Caso precise de um lanchinho, opte por algo leve. Nada de cigarro ou álcool: eles podem atrapalhar o sono e podem causar despertares noturnos. Faça exercícios: tente manter uma rotina de exercícios - 40 minutos de treino aeróbico ou de resistência quatro vezes por semana ajudam no sono. Deixe o celular para lá: o ideal é tentar desconectar por uma hora ou mais antes de ir para a cama. A luz dos dispositivos eletrônicos pode suprimir a produção natural de melatonina. Vá para cama com sono: se não conseguir dormir após 30 minutos, levante-se. Especialista dizem que a cama é apenas para dormir e fazer sexo. Entenda as diferenças do sono entre homens e mulheres
- Por fim de 'censura', Trump ordena que governo não poderá pressionar redes sociais para derrubar conteúdos que não aproveon 22/01/2025 at 04:30
Novo presidente dos EUA determinou ainda que a administração de Biden seja investigada por supostamente massacrar a liberdade de expressão e impor sua 'narrativa preferida'. Trump assina novos decretos Jim WATSON / POOL / AFP Citando o fim da "censura federal", Donald Trump determinou que o governo federal dos Estados Unidos não pode pressionar as redes sociais contra discursos que não aprove. Em um dos atos do primeiro dia de mandato, o republicano escreveu que isso acontecia no governo de Joe Biden, seu antecessor. E determinou que seja feita uma investigação para identificar e remediar possíveis danos ao direito constitucional de liberdade de expressão. "Nos últimos quatro anos, a administração anterior massacrou o direito à liberdade de expressão exercendo, com frequência, uma pressão substancial coerciva sobre empresas, como as redes sociais, para moderar, derrubar ou, de alguma outra forma, suprimir um discurso que o governo federal não aprovava", diz a medida. A ordem de Trump se alinha com uma fala recente de Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, dona do Instagram e do Facebook. Ao anunciar o fim do programa de checagem de fatos nessas plataformas, Zuckerberg disse que trabalhará com o novo presidente contra "governos de todo o mundo, que visam perseguir empresas americanas" e "implementar mais censura" (leia mais abaixo). Trump revoga medida de Biden sobre regulação da IA No ato chamado "restaurando a liberdade de expressão e acabando com a censura federal", Trump também proibiu que seja usado dinheiro público em qualquer conduta que abrevie o direito dos americanos de se expressarem livremente. E afirmou ainda que, "sob o disfarce de combater 'desinformação'", o governo democrata de Biden infringiu o direito constitucional dos cidadãos para avançar sua narrativa preferida sobre temas significativos do debate público. Antes disso, no discurso de posse, à qual os chefões das principais redes sociais do mundo compareceram, Trump prometeu acabar com programas de diversidade e disse que, agora, "só existem dois gêneros: masculino e feminino". Mark Zuckerberg (CEO da Meta), Jeff Bezos (fundador da Amazon) e sua noiva Lauren Sanchez, Sundar Pichai (CEO do Google) e Elon Musk (dono do X) presentes na cerimônia de Trump Julia Demaree Nikhinson/Reuters Discurso alinhado com a Meta e com o X Ao anunciar o fim da checagem contra desinformação em posts do Instagram e do Facebook, Zuckerberg criticou a Europa e seu "número crescente de leis que institucionalizam a censura e dificultam a construção de algo inovador". A União Europeia e o Reino Unido já adotam leis que exigem responsabilidade de redes sociais e das grandes empresas de tecnologia sobre conteúdos publicados. E declarou que "os países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente". Essa fala foi interpretada pelo governo Lula como um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) , que discute a responsabilização das redes sociais. Ao determinar o fim da checagem profissional para conteúdos postados nos EUA, o presidente-executivo da Meta criticou os profissionais contratados pela própria companhia para checar os conteúdos postados no Facebook e no Instagram. Zuckerberg disse que o programa de verificação começou como um movimento para ser mais inclusivo, mas que tem sido cada vez mais usado para calar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes. "Isso foi longe demais", afirmou. Agências de checagem rebateram o bilionário, dizendo que a Meta nunca lhes deu poder para derrubar posts: esta era uma decisão que cabia à própria empresa. E que os profissionais que eram contratados para a checagem precisavam ser certificados e seguir os princípios da International Fact-Checking Network (IFCN), uma aliança global de checagem de fatos do Instituto Poynter, baseado nos EUA. Zuckerberg disse ainda que, nos EUA, Instagram e Facebook vão adotar o sistema de notas da comunidade, semelhante ao do X, em que usuários comuns podem apontar problemas em postagens. Mark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar sistema de checagem de fatos As decisões da Meta foi alvo de criticas de especialistas em tecnologia em todo o mundo. Em nome de "mais liberdade", a empresa mudou, inclusive no Brasil, as políticas de uso, permitindo conteúdos antes inaceitáveis, como associar o público LGBTQIAP+ a doenças mentais. E a Meta também encerrou seus programas de diversidade e inclusão, assim como a Amazon. Leia também: Quais xingamentos e ataques podem deixar de ser barrados no Facebook e no Instagram Mudanças da Meta podem até inibir a liberdade de expressão, dizem especialistas Meta, dona de Instagram e Facebook, encerrará sistema de checagem de fatos
- Trump concede perdão a criador de site de venda de drogas condenado à prisão perpétuaon 22/01/2025 at 00:32
Presidente americano cumpriu promessa e anulou sentença de Ross Ulbricht, criador do site Silk Road, que movimentou US$ 200 milhões com tráfico de drogas, segundo a Reuters. Ross Ulbricht, criador do site Silk Road, em foto de 2015 U.S. Attorney's Office for the Southern District of New York/Handout via Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta terça-feira (21) perdão presidencial para Ross Ulbricht, criador do site de venda de drogas Silk Road que tinha sido condenado à prisão perpétua em 2015, informou a agência Reuters. Ele foi preso em flagrante em 2013, em uma biblioteca de Nova York, nos EUA. Na ocasião, a polícia encontrou Ulbritch com um notebook que tinha o painel de administração do site Silk Road aberto, além de registros de conversas sobre o gerenciamento do site. Na época da prisão, procuradores dos EUA afirmaram que o Silk Road foi usado por mais de 100 mil pessoas e movimentou US$ 214 milhões em vendas de drogas por meio da criptomoeda bitcoin, segundo a Reuters. Com a medida, Trump cumpriu uma promessa feita na campanha eleitoral de reverter o resultado de um caso marcante nos EUA, que surgiu apenas alguns anos após a criação da criptomoeda. "A escória que trabalhou para condená-lo eram alguns dos mesmos lunáticos que estavam envolvidos na moderna instrumentalização do governo contra mim", disse Trump, nesta terça. Decretos de Trump Jornal Nacional/ Reprodução O Silk Road operava na rede Tor, que não fica aberta para todos na internet e permite aos usuários se comunicarem sem serem identificados. Os pagamentos com bitcoin também ajudavam a fazer transações anônimas, segundo os procuradores. Ulbricht admite ter criado o Silk Road, mas alegou por meio de seu advogado que o objetivo era que ele fosse um "site de livre mercado". Sua defesa afirmou que ele transferiu o site para terceiros, mas foi atraído de volta para ser um "bode expiatório" para os reais donos. De acordo com a procuradoria, Ulbricht tomou medidas extremas para tentar proteger o site. Elas incluíram ordens de assassinato de pessoas que pudessem representar uma ameaça para a plataforma, de acordo com as autoridades. Em uma das conversas obtidas em seu computador, Ulbricht tentava contratar matadores de aluguel sob o codinome Dread Pirate Roberts, afirmaram os procuradores. Ele negou ter criado esse usuário. Depois de ser fechado pelo FBI em outubro de 2013, o Silk Road ressurgiu como Silk Road 2.0, operado por uma equipe diferente. A segunda versão do site foi retirada do ar em novembro de 2014, com a prisão de Blake Benthall, apontado como administrador do segundo site. LEIA TAMBÉM: Como Musk conseguiu cargo no governo Trump e o que esperar a partir de agora A foto que exibe o 'bromance' dos barões das big techs com Trump CEOs de big techs têm lugar de destaque na posse de Trump, e Musk comemora 'retorno do rei' Gesto de Musk gera polêmica durante fala do bilionário em evento da posse de Trump Elon Musk comemora ideia de os EUA colocarem uma bandeira em Marte
- Trump anuncia investimento de até US$ 500 bilhões em inteligência artificialon 21/01/2025 at 20:46
Nova entidade, de nome Stargate, será criada em parceria com as empresas OpenAI, Oracle e SoftBank visando a construção de projetos para o desenvolvimento da IA. Donald Trump anunciou o plano de infraestrutura para inteligência artificial nos EUA. Ao lado dele estão Masayoshi Son, CEO do SoftBank, Larry Ellison, cofundador da Oracle, e Sam Altman, da OpenAI AP/Julia Nikhinson O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (21) um investimento de até US$ 500 bilhões em inteligência artificial por meio de uma parceria com as empresas OpenAI, criadora do ChatGPT, Oracle, de gerenciamento de servidores e bancos de dados, e o banco SoftBank. A nova entidade, que vai se chamar Stargate, iniciará a construção de projetos para o desenvolvimento da tecnologia no Texas, de acordo com a Casa Branca. A promessa é de gerar 100.000 empregos. Ao lado de Trump, no anúncio, estavam Sam Altman, CEO da OpenAI, Masayoshi Son, do SoftBank, e Larry Ellison, da Oracle, que afirmou que data centers já estão sendo construídos para o projeto, no Texas. Trump disse que a Stargate fará um "investimento tremendo" no que ele definiu como "de longe, o maior projeto de infraestrutura para IA na história”. Trump revoga medida de Biden que regulamentava IA O bilionário japonês Masayoshi Son já havia se comprometido, em dezembro, a investir US$ 100 bilhões em projetos nos EUA nos próximos quatro anos. Antes do primeiro mandato de Trump, em 2016, ele prometeu investir US$ 50 bilhões, que incluíam uma participação na WeWork, empresa de aluguel de espaços de coworking. Enquanto Trump aproveita os anúncios para mostrar que sua presidência está impulsionando a economia, já havia expectativas de construção massiva de data centers e usinas de eletricidade necessárias para o desenvolvimento da IA. A inteligência artificial promete aumentar a produtividade com a automatização do trabalho, mas existe o risco de ela substituir empregos se for mal implementada. Em outubro passado, a empresa financeira Blackstone estimou que US$ 1 trilhão seria investido em data centers ao longo de cinco anos nos EUA, com outro US$ 1 trilhão aplicado em outros países. As estimativas sugerem que grande parte do novo capital passará pela Stargate, já que a OpenAI se estabeleceu como líder do setor com o lançamento, em 2022, do ChatGPT, que cativou a imaginação do público com sua capacidade de responder a perguntas complexas e executar tarefas empresariais básicas. A Casa Branca colocou esforços em geração de eletricidade, em antecipação à expansão da IA, considerando que os EUA estão em uma corrida competitiva contra a China para desenvolver a tecnologia cada vez mais adotada pelas empresas. Ainda assim, a perspectiva de regulamentação da IA permanece incerta, já que Trump revogou um decreto assinado por Joe Biden em 2023 que criava padrões de segurança e uma marca d'água para conteúdo gerado por IA, entre outros pontos. A iniciativa visava colocar barreiras nos possíveis riscos da tecnologia para a segurança nacional e o bem-estar econômico. A CBS News reportou antes que Trump anunciaria o investimento em IA. O apoiador de Trump Elon Musk, com patrimônio avaliado em US$ 400 bilhões, foi um dos primeiros investidores na OpenAI, mas depois contestou a mudança de status da empresa, que agora tem fins lucrativos. Musk fundou sua própria empresa de IA, a xAI, e também é responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental, criado por Trump com o objetivo de reduzir os gastos do governo. Em janeiro, Trump anunciou um investimento de US$ 20 bilhões da DAMAC Properties dos Emirados Árabes Unidos para a construção de data centers vinculados à IA. Veja também: ➡️Musk no governo Trump: como o empresário conseguiu cargo ➡️Autoridades europeias repudiam suposto gesto nazista de Musk